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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Adopção e paternidade: Vanessa Loring do filme 'Juno' - Resposta a uma Sugestão.


No comentário publicado anteriormente sobre o filme ‘Juno’, o nosso  principal objectivo, de acordo com a temática do blog, foi abordar a transformação positiva que houve no contexto familiar e em Juno. No entanto, perante as sugestões concordamos que Vanessa Loring (Jennifer Garner) é uma personagem que se destaca.
O filme em causa aborda principalmente a imaturidade perante situações complexas. Uma delas é assumir o papel de 'mãe'  e de pai'.
Enquanto Juno se revelou uma rapariga inconstante e cheia de dúvidas próprias da idade; Vanessa demostrou-se uma mulher madura, emancipada, com uma carreira profissional criada e cheia de vontade para ser mãe.
O espectador ao acompanhar estas duas personagens consegue perceber de forma clara a razão pela qual a adolescente não estava preparada para criar o seu bebé. Juno nunca se sentiu mãe do seu filho. A jovem chegou mesmo a referir no final do elenco, que o seu bebé sempre pertenceu à mãe adoptiva.  
Relativamente à relação futura entre a mãe adoptiva e o seu bebé, é determinante que haja uma adaptação entre ambos.
Como sabemos a mãe biológica satisfaz todas as necessidades do feto através de seu corpo e, após o nascimento continua a fazer o mesmo por outros meios. A ausência desta é sentida como um perigo para a criança, pois esta não tem mais certeza de que as suas necessidades serão satisfeitas e pode ficar exposta a uma angústia intensa. A criança adoptada deve acomodar-se ao contacto corporal desconhecido, à linguagem e aos sinais de outro corpo.
A mãe adoptiva também tem que se adaptar à criança. “A mãe adoptiva pode suprir as necessidades básicas da criança à medida que se estabelece entre elas uma relação íntima, calorosa, regular e constante. É plenamente possível. O laço entre pais e filhos não depende somente de um vínculo biológico, mas de uma possibilidade de ligação psíquica profunda que inclui continência, sincronicidade e sintonia”(Maria Barsuglia, 2004). A experiência da paternidade (o contacto físico com o bebé, etc.) provoca um vínculo nos pais adoptivos.
Esperamos ter ajudado, Até Breve!











Bibliografia Consultada:
Barsuglia, M. (2004). Adoção: A trama afetiva entre mãe e filho. Acedido em 29,Abril,2011, em: http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=149

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