Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Psicologia e a 7ª Arte - Sugestão

Como à pouco tempo uma das leitoras do nosso blog sugeriu que desenvolvessemos a temática do Autismo, deixamos hoje como sugestão o filme: "Mary e Max". Um filme de Adam Elliot, baseado em factos reais, que conta a história de uma amizade entre uma triste menina que vive na Austrália, Mary, e Max, um novaiorquino que mora sozinho. Max sofre de Síndrome de Asperger. Sindrome essa que faz com que viva recluso no seu apartamento num mundo só dele. Mary, lá do outro lado do mundo, vive numa casa que as pessoas não se olham, mal se tocam.
"Mary e Max" é um filme emocionante que retrata muito bem o Síndrome de Asperger, vale apena ver!

Até Breve!

Adopção e paternidade: Vanessa Loring do filme 'Juno' - Resposta a uma Sugestão.


No comentário publicado anteriormente sobre o filme ‘Juno’, o nosso  principal objectivo, de acordo com a temática do blog, foi abordar a transformação positiva que houve no contexto familiar e em Juno. No entanto, perante as sugestões concordamos que Vanessa Loring (Jennifer Garner) é uma personagem que se destaca.
O filme em causa aborda principalmente a imaturidade perante situações complexas. Uma delas é assumir o papel de 'mãe'  e de pai'.
Enquanto Juno se revelou uma rapariga inconstante e cheia de dúvidas próprias da idade; Vanessa demostrou-se uma mulher madura, emancipada, com uma carreira profissional criada e cheia de vontade para ser mãe.
O espectador ao acompanhar estas duas personagens consegue perceber de forma clara a razão pela qual a adolescente não estava preparada para criar o seu bebé. Juno nunca se sentiu mãe do seu filho. A jovem chegou mesmo a referir no final do elenco, que o seu bebé sempre pertenceu à mãe adoptiva.  
Relativamente à relação futura entre a mãe adoptiva e o seu bebé, é determinante que haja uma adaptação entre ambos.
Como sabemos a mãe biológica satisfaz todas as necessidades do feto através de seu corpo e, após o nascimento continua a fazer o mesmo por outros meios. A ausência desta é sentida como um perigo para a criança, pois esta não tem mais certeza de que as suas necessidades serão satisfeitas e pode ficar exposta a uma angústia intensa. A criança adoptada deve acomodar-se ao contacto corporal desconhecido, à linguagem e aos sinais de outro corpo.
A mãe adoptiva também tem que se adaptar à criança. “A mãe adoptiva pode suprir as necessidades básicas da criança à medida que se estabelece entre elas uma relação íntima, calorosa, regular e constante. É plenamente possível. O laço entre pais e filhos não depende somente de um vínculo biológico, mas de uma possibilidade de ligação psíquica profunda que inclui continência, sincronicidade e sintonia”(Maria Barsuglia, 2004). A experiência da paternidade (o contacto físico com o bebé, etc.) provoca um vínculo nos pais adoptivos.
Esperamos ter ajudado, Até Breve!











Bibliografia Consultada:
Barsuglia, M. (2004). Adoção: A trama afetiva entre mãe e filho. Acedido em 29,Abril,2011, em: http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=149

terça-feira, 26 de abril de 2011

Psicologia e a 7ª arte - Reflexão sobre o filme 'Juno'

Segundo Kohlberg (1981), a adolescência caracteriza-se por ser um período de construção de valores sociais e de interesse por problemas éticos e ideológicos. O adolescente aspira à perfeição moral e expressa um grande altruísmo o que frequentemente origina revoltas por descobrir que a sociedade não se coaduna com os valores que defende. O facto de possuir novas capacidades cognitivas de reflexão e abstracção ir-lhe-á permitir, elaborar mentalmente hipóteses, debater ideias e confrontar opiniões, construindo uma teoria própria da realidade. O adolescente confronta os seus próprios valores com os valores do ´mundo adulto´, na tentativa de alcançar a tão desejada autonomia. Para tal ajuíza regras e convenções sociais, o que leva, por vezes, a acatá-las e, por outras, a desobedecê-las.
            A sexualidade é a grande descoberta da adolescência. (Zagury, 1996). O filme ‘Juno’, sobre o qual incidirá a nossa reflexão, narra o despertar sexual dos jovens e aborda com franqueza um problema da actualidade; a gravidez indesejada na adolescência. Retrata assim a história de uma jovem que se encontra neste período de desenvolvimento.
            Juno (Ellen Page), uma adolescente de 16 anos, após ter tido relações sexuais com Bleeker (Michael Cera) engravida. Tendo em conta a sua imaturidade, Juno depara-se com situações muito difíceis de lidar.  Após ter comprado 3 testes de gravidez no mesmo dia e perceber que era impossível continuar a negar a realidade, confronta-se com a ideia de realizar um aborto, por forma a solucionar o problema. No entanto, por achar que o ser que está a gerar dentro dela não tem culpa do seu ''erro'', Juno decide procurar os pais adoptivos perfeitos.
Inicialmente reage de forma típica para uma adolescente; demonstrando uma atitude de insensibilidade e desinteresse. Sente-se capaz de resolver qualquer problema e chega mesmo a mencionar: “Para mim é como se estivesse doente e isto passa”. Com o tempo passa a encarar a situação de forma diferente, superando-a da melhor maneira possível.
     A adolescência é um período em que a experimentação se torna necessária na busca e na aquisição de uma identidade (Erikson, 1976). Esta busca de identidade é um aspecto que se visualiza na jovem. Numa conversa com o pai, Juno desabafa: “Eu não sei muito bem ainda que tipo de rapariga sou”.
            De facto é complicado para alguém que se encontra à descoberta de si mesmo, numa fase conturbada e marcada pelo egocentrismo ter que assumir a responsabilidade de cuidar de outro alguém.
            Segundo Deutsch (1977), o fenómeno da gravidez na adolescência é decorrente de imaturidade psíquica com certa disposição para reviver processos regressivos na adolescência e, principalmente, pela exigência do amadurecimento. A gravidez de Juno faz com que esta se redescubra e amadureça. À medida que o seu corpo se vai transformando e que vai convivendo com os futuros pais adoptivos do seu filho, a jovem vai-se transformando; descobre o verdadeiro sentido da amizade, percebendo quem verdadeiramente a apoia durante a gravidez, sem preconceitos.
No contexto familiar um aspecto importante a referir é a atitude do pai de Juno. Este aceita a gravidez, assumindo no entanto não estar preparado para encarar a situação. Com o desenrolar do tempo ele acaba por assumir o papel de figura paterna ajudando-a a lidar com os seus medos e inseguranças.
A jovem não possui um modelo de figura materna, perdeu a mãe aos 5 anos e mantem uma relação de antipatia com a madrasta.
A nível psíquico depreende-se que há um relacionamento entre o abandono materno a que foi sujeita, e o  abandono do seu próprio filho. Juno procura os pais adoptivos perfeitos por forma a ter a certeza que o seu filho não viverá desamparado. Esta atitude está visivel numa das cenas do filme, em que Juno deixou um bilhete a Vanessa Loring (mãe adoptiva) dizendo: 'se tu não desistires, eu também não desisto.'
Para além de Juno, a família da adolescente também sofre uma transformação. Isto visualiza-se na relação entre a jovem e a sua madrasta. Através do envolvimento desta última nos cuidados pré-natais, começa a desenvolver-se uma relação de cumplicidade e, de inimigas, passam a companheiras. Com isto, a madrasta de Juno assumiu o papel de 'figura materna'. 
 O filme levanta várias questões pertinentes, não tenta seguir estereótipos e deixa que o espectador retire as suas próprias ilações. É um filme divertido, sarcástico, complexo a nível de valores onde podemos confrontar-nos com vários assuntos, tais como: a adolescência, a gravidez, o aborto, a adopção, o anseio de ser mãe, os problemas entre casais, os problemas familiares, o primeiro amor, a sexualidade,  a discriminação na escola, entre outros.

Fica então aqui a nossa sugestão, é um filme que vale a pena ver!




Bibliografia consultada:

            Sousa, P. (2006). Desenvolvimento Moral na adolescência. Acedido em 26,Abril,2011, em: http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0296.pdf
            Pereira, L. (2008). Crítica Juno (2007). Acedido em 26, Abril, 2011 em: http://portalcinema.blogspot.com/2008/02/crtica-juno.html

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Família como Contexto de desenvolvimento.


   Tendo hoje a família como contexto em análise e dando seguimento à reflexão sobre a ‘Geração à Rasca’ pretendemos compreender em que medida a educação familiar interage com o comportamento das crianças. A família, presente em todas as sociedades, é um dos primeiros ambientes de socialização do indivíduo, actuando como mediadora principal dos padrões, modelos e influências culturais (Amazonas, Damasceno, Terto & Silva, 2003; Kreppner, 1992, 2000). É também considerada a primeira instituição social que, em conjunto com outras, procura assegurar a continuidade e o bem-estar dos seus membros e da colectividade, incluindo a protecção e o bem-estar da criança. A família é vista como um sistema social responsável pela transmissão de valores, crenças, ideias e significados que estão presentes nas sociedades (Kreppner, 2000). Pode dizer-se, então, que a família tem um impacto significativo e uma grande influência no comportamento dos indivíduos, nomeadamente no das crianças, que aprendem as diferentes formas de existir, de ver o mundo e a construir as suas relações sociais. Sendo a primeira conexão entre a cultura e o homem, a família constitui a unidade dinâmica das relações de cunho afectivo, social e cognitivo que estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado grupo social. É a matriz da aprendizagem humana, com significados e práticas culturais próprias que geram modelos de relação interpessoal e de construção individual e colectiva.                                                                                           
É em casa que a criança experimenta o primeiro contacto social da sua vida, convivendo com a sua família. É interessante que logo nos primeiros meses a criança já demonstra as suas preferências, os seus gostos e as suas diferenças individuais. Também a família tem os seus hábitos, as suas regras, enfim, o seu modo de viver. É desse modo que a criança começará a aprender a agir, a se comportar, a demonstrar os seus interesses e a tentar comunicar com a sua família. Podemos dizer que é a família, o círculo de pessoas que rodeiam a criança, a fonte original da sua identidade. A criança aprende desde pequena o que a mãe não gosta, o que é perigoso, o que pode e o que não pode fazer. Percebe-se, então, a importância da orientação dos pais. Desde cedo, os pais precisam transmitir à criança os seus valores, tais como: ética, cidadania, solidariedade, respeito ao próximo, auto-estima, respeito ao meio ambiente. A família é o suporte que toda criança precisa e, infelizmente, nem todas têm.
E perguntamos nós, que identidade terá uma criança que não tem uma família? A quem não disseram o que deve ou não fazer? Como isto afecta o seu desenvolvimento?

Vamos responder em breve!
Bibliografia consultada:
SILVA, Sonia (2008) ‘Educação, Escola e Família.’
DESSEN, Maria et al (2007) A Família e a escola como contextos de desenvolvimento humano , Brasil

terça-feira, 19 de abril de 2011

GERAÇÃO à Rasca!

                Pretendemos hoje apresentar aos nossos seguidores uma reflexão sobre um tema actual: ‘Geração à Rasca’. Quando falamos em geração à Rasca referimo-nos à educação; à educação que os pais deram aos seus filhos desde o nascimento até à idade adulta. A principal preocupação dos pais face a um filho é ajudar a criança em desenvolvimento a crescer normalmente. Eles assumem então um papel determinante no desenvolvimento da sua personalidade e têm uma grande influência em certas habilidades e características que eles valorizam nos seus filhos. Mas não podemos dizer que esta influência é só determinada pelos pais, porque a sociedade onde a criança vive também influência as características que as crianças desenvolvem.
Quando falamos em limites, parece-nos fácil defini-los, mas na pratica é de facto complicado. A maior dificuldade está na tentativa por parte dos pais de impor limites aos filhos, pois acabam por questionar esses tais limites que lhes parecem adequados.
A figura de autoridade dos pais perante os filhos na sociedade actual deixou de ser uma figura firme. Ouve-se falar muitas vezes até: ‘sou o melhor amigo do meu filho’. E essa mesma figura de autoridade dos pais, a forma como a criança vai lidar com ela e a interiorização dos limites, vão ser a base para interiorizar as regras sociais e adaptar-se a elas na adultez. Os pais de hoje em dia não sabem dizer que ‘não’ e não sabem impor limites! Para além disso, não são apenas uma estrutura de apoio, eles assumem o papel dos filhos na luta pela sua vida. Perante as dificuldades que passaram e com um maior poder económico que antes os seus pais não tinham, os pais tentam dar aos filhos aquilo que podem dar, mas muito provavelmente deram demais! Não souberam mais uma vez, onde estavam os limites! Pois passaram a ideia aos seus filhos de que eles tinham essa obrigação e de facto não tinham! Por isso é que muitos de nós hoje em dia não valorizamos a ajuda dos nossos pais, simplesmente exigimos, exigimos, exigimos…
Não contrariando a ideia de que o papel que os pais assumiram, principalmente pelas dificuldades do passado, ajudaram a que esta geração à rasca não saiba lutar pela vida, nem aceitar dificuldades! É importante no entanto, fazer agora uma pequena observação, pois convêm lembrar que os jovens de hoje em dia têm cada vez mais uma falta de perspectiva sobre o seu futuro, esta geração vive num país que não construiu e tem dívidas que não contraiu. Esta geração protesta e exige, porque exigir foi a coisa que ela mais aprendeu a fazer! Foi isso que os pais lhes ensinaram a protestar e a exigir.
E lá no fundo, ouvimos um amigo dizer noutro dia: 'Ainda bem que existem pais que não estão á rasca por estarem a apoiar economicamente os seus filhos!' E é verdade, ainda bem! No entanto, foi  este poder económico que alterou a  educação, foram os media, foi o estilo de vida, a sociedade e o nosso país que criou a ‘Geração à Rasca’.
E talvez não devêssemos dizer, 'que parva que eu sou', talvez o melhor será dizer: 'Que parva que foi a nossa sociedade'.








Bibliografia consultada:


´´Geração à Rasca``. Diário de Notícias. 2011, Março, 06. pg.13.
``O papel dos pais na educação dos filhos''. Jornal de Notícias. 2009, Abril, 24. pg.6.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Resposta a uma sugestão: Autismo

Uma das definições para autismo é da DSM-IV-TR de 2002 (Kuperstein & Missalglia, 2005, p. 1): “O Transtorno autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interacção social e da comunicação e um repertório muito restrito de actividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do individuo.”. Ou seja, com o termo autismo indica-se uma grave forma de isolamento, no qual o indivíduo não tem a capacidade nem a necessidade de manter relações sociais com o ambiente que o rodeia. Este sintoma, que no adulto é indício de uma doença psiquiátrica, quando se apresenta na criança, normalmente junto a outros problemas, representa uma perturbação grave do desenvolvimento neuropsíquico. A característica saliente da criança autista é que ela parece viver num mundo completamente à parte. Estas crianças ignoram o contacto com os outros, seja com o olhar ou com a palavra; consideram os pais como objectos e recusam mimos ou não reagem; não jogam normalmente com as outras crianças; têm dificuldade em aprender a falar e quando conseguem falar utilizam muitas vezes as palavras de maneira absurda ou contrária ao seu significado; não têm o sentido da sua própria identidade e tratam algumas partes do seu corpo como se lhe fossem totalmente estranhas. Entre outros sintomas nota-se um medo das mudanças, rigidez, incapacidade de reconhecer as relações quotidianas e de avaliar os perigos. A criança autista pode, inesperadamente, rir, chorar ou ser vítima de um excesso de cólera sem nenhuma razão aparente. Hoje em dia admite-se que existem diferentes graus de autismo (podem classificar-se num espectro autístico), denominando-se o “autismo leve” por Síndrome de Asperger. Esta síndrome diferencia-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Os sintomas relacionados com a dificuldade de comunicação, socialização e as “manias” também estão presentes, porém de forma menos intensa. A criança adquire fala, podendo mesmo frequentar uma escola regular, porém apresenta dificuldade em compreender situações sociais mais complexas, ironias, metáforas e piadas. Demonstra ser ingénuos para a sua idade e comportam-se, muitas vezes, de forma inapropriada em determinadas situações sem se aperceber. A Síndrome de Asperger é definida na seção 299.80 do DSM-IV por seis critérios principais, que definem a síndrome como uma condição com as seguintes características:
* Prejuízo severo e persistente na interacção social;
* Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e actividades;
* Prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
* Nenhum atraso significativo no desenvolvimento da linguagem;
* Não há atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo  (noutra área que não na interacção social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
* A não-satisfação dos critérios para qualquer outro transtorno invasivo do desenvolvimento específico ou esquizofrenia




Esperamos ter conseguido ajudar :)

domingo, 10 de abril de 2011

Resposta a uma sugestão: A escola e a diversidade cultural

Na sequência de uma sugestão lançada vamos abordar um pouco as consequências negativas que podem ocorrer no desenvolvimento de uma criança que não frequenta a escola.
A educação engloba os processos da ensinar e aprender, é um fenómeno observado em qualquer sociedade, mas, infelizmente, de um modo muito diferente. Nos países em desenvolvimento, ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos, há um baixo índice de escolaridade, sendo este um factor que está ligado directamente à falta de recursos financeiros. A baixa escolaridade da população nos países em desenvolvimento é, muitas vezes, proveniente de situações em que crianças que ainda se encontram na escolaridade obrigatória são obrigadas a ir para o mercado de trabalho para contribuir monetariamente para a renda familiar. Porém, posteriormente, estes indivíduos serão trabalhadores adultos com uma qualificação muito baixa e dificilmente serão capazes de transmitir aos seus filhos bons conhecimentos culturais. Segundo a Unesco, “uma criança que nasce no seio de uma família alfabetizada tem mais oportunidades para sobreviver à infância, frequentar a escola e ter apoio dos pais para permanecer na escola, tende a casar mais tarde, a ter menos filhos e estes a serem mais saudáveis, a encontrar empregos mais qualificados, a participar na vida democrática e a ter também mais interesse em proteger o ambiente”.